Transportadores de passageiros implementam medidas para evitar propagação do coronavírus

Ônibus

Nas cidades, a NTU (Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos) orienta que os operadores do transporte coletivo de passageiros adotem, como diretrizes para enfrentar a pandemia, o manual da UITP (Associação Internacional do Transporte Público), que indica os procedimentos preventivos com base em orientações da OMS (Organização Mundial da Saúde). A entidade enviou um comunicado às empresas associadas e entidades filiadas com recomendações especiais, seguindo as determinações do Ministério da Saúde, para que o setor reforce a adoção de medidas preventivas contra a covid-19. As empresas estão providenciando diversas ações, como a distribuição de álcool em gel em atividades internas com colaboradores, distribuição de panfletos informativos sobre o tema (também direcionados aos passageiros), além de capacitação das equipes, especialmente dos profissionais que têm mais contato com o público.

No setor, não há orientações para restrição de serviços em função do vírus.

A Abrati (Associação Brasileira das Empresas de Transporte Terrestre de Passageiros), que representa empresas do transporte interestadual e internacional de passageiros, orientou as associadas a seguirem todos os protocolos de prevenção contra o vírus, tanto internamente, quanto na prestação de serviços ao passageiro. Conforme a entidade, as empresas devem reforçar a higienização dos ônibusredobrar a atenção quanto à disponibilidade de água e sabão nos sanitários dos veículos e disponibilizar álcool em gel em locais de atendimento e durante o embarque.

A entidade também se colocou à disposição do Ministério da Saúde para divulgação e adoção de medidas preventivas contra a propagação do coronavírus.

Aviões

As companhias aéreas adotam procedimentos estabelecidos pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), ligada ao Ministério da Saúde. As empresas, além disso, implementam políticas adicionais próprias para atender os passageiros e minimizar os danos decorrentes de adiamentos ou cancelamentos de viagens.

Aeronaves já contam com álcool em gel e foram implementadas ações especiais de limpeza. Os aviões contam, também, com sistemas que renovam 99,9% do ar que circula a bordo, contribuindo para que o COVID-19 não se propague. As equipes, por sua vez, estão preparadas para implementar protocolos de ação diante de casos suspeitos.

Segundo a Abear (Associação Brasileira das Empresas Aéreas), a orientação da Anvisa aos profissionais que realizam abordagens no transporte aéreo com viajantes provenientes dos países com transmissão local é que, se não houver relato de presença de caso suspeito, utilizem máscara cirúrgica; caso haja relato de presença de caso suspeito, que utilizem, além da máscara cirúrgica, avental, óculos de proteção e luvas. Tripulantes de voos internacionais, agentes aeroportuários que atuam na conexão de voos internacionais, operadores de proteção da aviação civil e empregados de lojas duty-free estão orientados a utilizarem as máscaras.

Metrôs

A ANP Trilhos (Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos) divulgou nota em que afirma que as operadoras do transporte metroviário monitoram a evolução da pandemia do coronavírus e estão alinhadas com as Secretarias Estaduais de Saúde para tomar todas as medidas necessárias para evitar a propagação do vírus.

Entre as medidas adotadas, estão a intensificação das ações de higienização, o desenvolvimento de protocolos de atendimento e a veiculação de campanha permanente de informação sobre a prevenção e a disseminação do vírus. Os operadores estão, ainda, treinando as equipes para o esclarecimento e o atendimento aos passageiros.

A entidade afirma que tem acompanhado as práticas mundiais sobre o deslocamento de pessoas nas cidades, para verificar medidas efetivas que possam ser utilizadas em caso de contingência. “O serviço de transporte oferecido pelos nossos associados está sendo mantido dentro da normalidade, buscando não gerar ansiedade e pânico desnecessários, bem como não gerar reflexos negativos sobre a dinâmica das cidades e a economia brasileira”, afirma a nota.

Por Agência CNT de Notícias