09 abr Trânsito é o campeão de explicações para atraso no trabalho
Postado em 14:00h
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Tecnologia de relógios de ponto somada a bom relacionamento entre patrão e empregado ajudam a melhorar essa relação
Todo mundo tem uma explicação para o chefe quando não consegue ser pontual. Atrasos acontecem e fazem parte da rotina, sendo preciso compreensão por parte dos gestores e bom senso por parte dos trabalhadores.
De acordo com pesquisa recente do site Career Builder e publicada na Revista Alfa, 31% dos profissionais americanos colocaram a culpa no trânsito para explicar o atraso no trabalho. Outros 18% admitiram que sono atrasado fez com que perdessem a hora e outros 11% culparam o clima. Segundo o levantamento, 16% dos profissionais admitiram chegar atrasado ao trabalho pelo menos uma vez por semana, enquanto 27% afirmam que se atrasam ao menos uma vez por mês ao longo do ano passado.
No Brasil não há estatística oficial que mostre o que é o mais comum, mas de um modo geral sabe-se que o trânsito é, assim como nos Estados Unidos, um dos problemas mais graves. Funcionários de empresas da região metropolitana de Porto Alegre, por exemplo, são um dos que mais sofrem por causa dos constantes congestionamentos na BR 116.
Especialistas apontam o Banco de Horas, como uma solução para amenizar esse problema. Segundo a psicóloga e diretora da relacionamento da ABRH, Karin Leitzke a medida pode ajudar o funcionário a compensar eventuais atrasos por causa da logística. A especialista alerta, porém, que dependendo dos casos há uma situação motivacional. Existem casos nos quais o funcionário não sente vontade de trabalhar e acaba demorando para sair da cama.
– A dica para o trabalhador é nunca mentir. Se há essa situação é preciso um diagnóstico mais preciso para entender o que acontece dentro da organização. O trabalhador, porém, precisa ter maturidade para lidar com o cumprimento de sua obrigação que é o horário – aponta Karin.
O Contrato de Trabalho é um regulador dessa relação. O comportamento do gestor deve ser respeitoso, mas com o papel, segundo a especialista, de apenas fazer cumprir o que está escrito no contrato.
– Tudo vai depender de como ele faz essa cobrança – completa Karin.
Um dos fatores que ajudam a evitar os atrasos no ambiente de trabalho é a obrigatoriedade do funcionário de registrar o horário. As empresas que passaram a usar a tecnologia, seja do ponto eletrônico ou mecânico, percebem imediatamente melhorias com a redução dos atrasos dos trabalhadores.
– O relógio é uma boa solução para os atrasos, visto que sinaliza um compromisso para o colaborador. Sem o controle de ponto, o funcionário não se preocupa com os minutos excedentes, já que não faz diferença no final do mês. Porém, se descontados os atrasos no salário, os minutos acabam sendo muito importantes. A utilização do relógio ponto disciplina o colaborador, sem necessitar chamar a atenção com frequência – explica a gerente de marketing da Diponto, Caroline Brogni.
No caso do modelo Dataprint, relógio de ponto mecânico, alguns fatores ajudam o departamento de recursos humanos ou o próprio gestor a identificar com facilidade os atrasos. O equipamento marca em cores diferentes, registrando em preto se o trabalhador chegou no horário certo e em vermelho se houve atraso.
Fonte: Portal Nacional de Seguros