06 set Gás natural veicular favorece motoristas que rodam mais
Com a recente alta dos preços do etanol e da gasolina, o gás natural veicular (GNV) se firma como uma opção atrativa para o motorista. Na média, postos bandeirados de Ribeirão Preto comercializavam ontem os litros da gasolina por R$ 2,66 e do etanol por R$ 1,96. Já o metro cúbico de GNV custava, na média, R$ 1,49.
Segundo especialistas em mecânica, o gás só é compensador em duas situações: para quem roda pelo menos 2,5 mil quilômetros por mês e se o veículo não tiver motor tetrafuel (etanol, gasolina pura e com etanol e GNV) de fábrica.
Entre outros profissionais, os representantes comerciais baseados em Ribeirão Preto estão entre os que costumam rodar mais de 2,5 mil quilômetros ao mês.
A opção pelo GNV exige investimento na instalação de kit que torne o carro bicombustível, para rodar tanto com GNV, quanto com o combustível original.
Em média, será preciso desembolsar entre R$ 2,5 mil e até R$ 4 mil no kit e na instalação do equipamento. “A instalação pode ficar mais cara nos carros mais novos, devido ao sistema de injeção”, diz Carlos André, gerente de um centro automotivo em Ribeirão Preto.
“O valor depende do sistema de cada um”.
Par quem soma acima de 2,5 mil quilômetros por mês, o investimento no kit retorna após dez meses de uso do GNV, se levado em conta o preço atual do combustível.
Conversão
Os carros precisam ser convertidos em oficinas homologadas pelo Inmetro (a lista está no site www.inmetro.gov.br) e o dono do carro deve exigir a nota fiscal de conversão e o certificado de homologação do órgão para fazer o registro no Detran. O Detran é o órgão do governo estadual encarregado da gestão do sistema de trânsito no estado de São Paulo.
O custo aproximado para este procedimento é de R$ 300 para a vistoria. A manutenção do veículo é a mesma especificada pelo fabricante e o kit é revisado periodicamente e em oficinas credenciadas pelo Inmetro.
Fonte: EPTV.com