24 ago PRF intensifica blitze da Lei Seca no país
Em virtude do grande número de acidentes provocados por motoristas que dirigem sob efeito do álcool, as polícias Militar e Rodoviária apertam o cerco. Em todo o país, blitze da Lei Seca acontecem diariamente.
No Brasil, é considerado crime de trânsito dirigir com concentração maior do que 0,2 gramas de álcool por litro de sangue, assim como na Suécia. Em termos práticos, isso significa que beber mais de um copo de cerveja, uma taça de vinho, meio copo de whisky ou de cachaça significa que a pessoa não pode pegar nas chaves de um carro. Quem consumir tais bebidas precisa esperar, no mínimo, uma hora e meia para que o álcool seja eliminado do organismo.
Nos Estados Unidos e na Grã-Bretanha, a população pode ter até 0,8 g/l de álcool no sangue e dirigir. Na França, Itália e Coréia do Sul, o limite é de 0,5 g/l, enquanto no Japão, motoristas podem apresentar concentração de até 0,3 g/l de álcool no sangue.
Os efeitos do álcool no organismo variam de acordo com o tipo de bebida ingerida, organismo do consumidor e constância de consumo. Os efeitos são os mais variados, desde um simples mal-estar até a falência múltipla dos órgãos e morte. A mistura de bebidas – fermentadas com destiladas – contribui para potencializar os efeitos do álcool.
O consumo do álcool causa, em um primeiro momento, euforia, desinibição e sociabilidade. Conforme aumenta a dose, os efeitos passam ser mais depressivos, causando falta de coordenação motora, diminuição sensitiva, descontrole, sono e até uma espécie de coma, denominado coma alcóolico. O álcool pode deixar também o consumidor com o rosto vermelho, causar dor de cabeça, dificuldade de falar e mal-estar seguido de vômito. O consumo contínuo de álcool traz conseqüências graves, como doenças em todos os órgãos do corpo humano, em especial o estômago, o fígado, o coração e o cérebro.
O álcool está intimamente ligado ao aparecimento de certas doenças como a cirrose, gastrite, polineurite, anemia, pelagra e úlceras cutâneas. Além disso, ele causa deficiência de vitaminas B1, B2, B6, B12 e C. O álcool afeta também a parte do cérebro que controla a freqüência respiratória e cardíaca.
Durante a gravidez, o álcool pode causar sérias deficiências físicas ou mentais no feto, assim como uma predisposição ao consumo de álcool na vida adulta
Fonte: Polícia Rodoviária Federal