PRF intensifica blitze da Lei Seca no país

Em virtude do grande número de acidentes pro­vocados por mo­toristas que di­rigem sob efeito do álcool, as polícias Militar e Rodo­viária apertam o cerco. Em todo o país, blitze da Lei Seca acontecem diariamen­te.

No Brasil, é considerado crime de trânsito dirigir com concentração maior do que 0,2 gramas de álcool por li­tro de sangue, assim como na Suécia. Em termos práti­cos, isso significa que beber mais de um copo de cerve­ja, uma taça de vinho, meio copo de whisky ou de ca­chaça significa que a pessoa não pode pegar nas chaves de um carro. Quem consu­mir tais bebidas precisa es­perar, no mínimo, uma hora e meia para que o álcool seja eliminado do organismo.

Nos Estados Unidos e na Grã-Bretanha, a população pode ter até 0,8 g/l de álcool no sangue e dirigir. Na Fran­ça, Itália e Coréia do Sul, o limite é de 0,5 g/l, enquan­to no Japão, motoristas po­dem apresentar concentra­ção de até 0,3 g/l de álcool no sangue.

Os efeitos do álcool no organismo variam de acordo com o tipo de bebida ingeri­da, organismo do consumi­dor e constância de consu­mo. Os efeitos são os mais variados, desde um simples mal-estar até a falência múl­tipla dos órgãos e morte. A mistura de bebidas – fer­mentadas com destiladas – contribui para potencializar os efeitos do álcool.

O consumo do álcool causa, em um primeiro mo­mento, euforia, desinibição e sociabilidade. Conforme aumenta a dose, os efeitos passam ser mais depressi­vos, causando falta de coor­denação motora, diminuição sensitiva, descontrole, sono e até uma espécie de coma, denominado coma alcóo­lico. O álcool pode deixar também o consumidor com o rosto vermelho, causar dor de cabeça, dificuldade de fa­lar e mal-estar seguido de vômito. O consumo contí­nuo de álcool traz conse­qüências graves, como do­enças em todos os órgãos do corpo humano, em especial o estômago, o fígado, o co­ração e o cérebro.

O álcool está intima­mente ligado ao apareci­mento de certas doenças como a cirrose, gastrite, polineurite, anemia, pe­lagra e úlceras cutâneas. Além disso, ele causa de­ficiência de vitaminas B1, B2, B6, B12 e C. O álco­ol afeta também a parte do cérebro que controla a fre­qüência respiratória e car­díaca.

Durante a gravidez, o álcool pode causar sé­rias deficiências físicas ou mentais no feto, assim como uma predisposição ao consumo de álcool na vida adulta

Fonte: Polícia Rodoviá­ria Federal